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Você sabe como identificar as doenças que acometem nossa cabeça?

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A cabeça também adoece. Veja todos estes sintomas, para entender melhor algumas das doenças emocionais e como ajudar seus familiares ou conhecidos que as possuem. Se perceber que algum conhecido possui estes sintomas, alerte-o ou peça para ele ler, pois quanto antes procurar ajuda, mais rápido haverá tratamento e melhora. Os critérios utilizados neste texto se encontram no Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais, em sua quinta edição (DSM-V, lançado em maio de 2013)

Conheça as doenças do campo emocional mais comuns:

DEPRESSÃO

Diferente do que algumas pessoas dizem, a depressão não se cura através de aumento de atividades ou ocupações na vida da pessoa. É uma doença que requer avaliação psicológica, tratamento medicamentoso associado à psicoterapia e muito apoio dos familiares ou cuidadores. Os atuais critérios utilizados para o diagnóstico são: 

Ter 5 ou mais dos sintomas seguintes presentes por pelo menos duas semanas e que impactem na pessoa:

1. Humor deprimido na maioria dos dias, quase todos os dias (p. ex.: sente-se triste, vazio ou sem esperança);
2. Acentuada diminuição do prazer ou interesse em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias ;
3. Perda ou ganho de peso acentuado sem estar em dieta (p.ex. alteração de mais de 5% do peso corporal em um mês) ou aumento ou diminuição de apetite quase todos os dias;
4. Insônia ou excesso de sono quase todos os dias;
5. Agitação ou reflexo atrasado ou lento quase todos os dias ;
6. Fadiga e perda de energia quase todos os dias;
7. Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada, quase todos os dias;
8. Não conseguir pensar ou concentrar-se ou indecisão, quase todos os dias;
9. Pensamentos de morte recorrentes (não apenas medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, ou tentativa de suicídio ou plano específico de cometer suicídio;


Os sintomas causam sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. Os sintomas não são efeitos fisiológicos diretos de medicamentos ou outra condição médica

Situações como luto, perda financeira, perda por um desastre natural, uma grave doença médica ou invalidez, podem incluir sentimentos de tristeza intensa, pensamento excessivo sobre a perda, insônia, falta de apetite e perda de peso. Embora estes sintomas possam ser compreensíveis ou considerados apropriados para a perda, a possibilidade de um inicio de depressão pode ser considerado. Esta decisão, inevitavelmente, requer a avaliação por um profissional capacitado (psicólogo ou psiquiatra).

ANSIEDADE

Muitas pessoas são ansiosas. Porém, para caracterizar um transtorno de ansiedade, é necessário observar os seguintes critérios:

  1. Ansiedade e preocupação excessivas, ocorrendo na maioria dos dias por pelo menos seis meses e relacionada a vários ambientes.

  2. A preocupação é difícil de controlar.

  3. A ansiedade e a preocupação estão associados a três (ou mais) dos seguintes sintomas (com pelo menos alguns sintomas estando presente na maioria dos dias nos últimos seis meses):

• inquietação ou sensação de estar no limite;

• cansar-se facilmente;

• dificuldade de concentração;

• irritabilidade;

• tensão muscular;

• dificuldade de iniciar ou manter o sono e sensação sono não satisfatório

 

Os sintomas físicos, preocupação ou ansiedade causam sofrimento significante ou incapacidade em atividades da pessoa. O transtorno não pode ser atribuído a: uma condição médica geral, uso de medicamentos ou outro transtorno mental. A condição da pessoa deve ser observada em um contexto, o que requer a avaliação por um profissional capacitado (psicólogo ou psiquiatra).

TRANSTORNO ALIMENTAR

  1. Anorexia nervosa

Restrição da alimentação levando a um significante baixo (menor que o mínimo) peso corporal no contexto de idade, sexo, trajetória de desenvolvimento e saúde física. Medo intenso do ganho de peso ou de se tornar gordo, ou comportamento persistente que interfere no ganho de peso mesmo com peso inferior (ex: deixar de comer, mesmo tendo perda de peso). Perturbação no modo de vivenciar o peso, tamanho ou forma corporais; peso ou forma corporal influencia em como a pessoa se avalia; ou persistente falta de reconhecimento que emagreceu mais que o normal.

  1. Bulimia nervosa

Ingestão, em um período limitado de tempo (por exemplo, dentro de um período de 2 horas), de uma quantidade de alimentos definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria em um período similar, sob circunstâncias similares. Um sentimento de não conseguir parar ou controlar o que ou quanto se come. Realizar vômito autoinduzido, abuso de laxantes, diuréticos ou outras medicações, fazer jejum ou excesso de exercício físico para compensar o que comeu (pelo menos uma vez por semana, por 3 meses). Peso ou forma corporal influencia em como a pessoa se avalia

  1. Compulsão alimentar periódica

Ocorre, em média, 1 dia por semana, durante 3 meses. Ingestão, em um período limitado de tempo (por exemplo, dentro de um período de 2 horas), de uma quantidade de alimentos definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria em um período similar, sob circunstâncias similares. Um sentimento de não conseguir parar ou controlar o que ou quanto se come. Comer muito e mais rapidamente do que o normal ou até sentir-se mal. Comer grandes quantidades de alimentos, mesmo sem fome, e sozinho por sentir-se envergonhado. Sentir repulsa por si mesmo, depressão ou demasiada culpa e angustia após comer excessivamente. Realizar vômito autoinduzido, abuso de laxantes, diuréticos ou outras medicações, fazer jejum ou excesso de exercício físico para compensar o que comeu (pelo menos uma vez por semana, por 3 meses)

Se você percebe que possui sintomas isolados e são incomuns, solicite uma avaliação por um profissional capacitado (psicólogo ou psiquiatra), pois existem outros transtornos alimentares não especificados aqui, que também precisam de tratamento

TRANSTONO PSICOTICO

Surgimento evidente de perturbações, manifestadas por:

  • Alucinações: ver, ouvir, sentir qualquer coisa que não exista (o que a pessoa vê, ouve ou sente, não está presente na realidade. Nenhuma outra pessoa consegue ouvir ou ver o que ela relata

  • idéias delirantes: julgar ou pensar, criando fatos irreais. A explicação do pensamento é absurda e não se comprova, mas a pessoa acredita fielmente nisso.  

  • desorientação no espaço e no tempo, em relação à outras pessoas e quanto à própria pessoa: se perder em várias informações (idade, endereço, nome, dia da semana ou do mês, ano atual, etc)

Desconfiança exagerada, isolar-se e marcado desinteresse pelas atividades sociais, hostilidade e agressividade.  Humor triste acentuado, insônia, idéias e tentativas de suicídio, descuido da higiene pessoal, emagrecimento, idéias de ruína e auto-acusação. Humor eufórico, insônia, agitação, idéias ou planos grandiosos, falam sem parar.  São alheios ao mundo externo, focando só em seus pensamentos e sensações.  Agem de forma estranha e costumam não mostrar ou esconder os sentimentos.

Existem vários tipos de transtornos psicóticos e é muito importante definir o tipo para o tratamento adequado. Todos requerem acompanhamento constante, tanto medicamentoso como psicoterápico. O apoio da família ou pessoas do convívio é muito importante para esta pessoa, pois melhorar e se estabilizar requer ter confiança nas pessoas que cuidam dela. 

Estas são algumas das doenças mais comuns, por experiência minha, observada na procura por tratamento.

Para entender melhor se o que você sente precisa de uma avaliação, entre em contato comigo. Tirar sua dúvida é GRATUITO

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